domingo, 13 de abril de 2014

Simulado: Estratégias de leitura - Isabel Solé (1998)

Considere a situação que segue para responder à questão nº 1


Alunos egressos do Ensino Fundamental I matricularam-se em uma escola de Ensino Fundamental II, próxima. Os professores que receberam esses alunos encaminharam a seus ex-­professores dados de avaliação que revelavam dificuldade de leitura desses estudantes. A avaliação diagnóstica, realizada na escola de Ensino Fundamental II, explicitou que os ex-­alunos da escola de Ensino Fundamental I decodificavam perfeitamente quaisquer tipos de materiais escritos, mas não conseguiam compreendê-­los.
Os professores do Fundamental I concordaram que esse problema, expressivo entre os seus ex-­alunos, é também explícito entre os seus alunos atuais. Desse modo, revelaram interesse em estudar para superar o problema de ensino-aprendizagem identificado.

01. (VUNESP/2013) A coordenadora pedagógica dessa escola de Ensino Fundamental I propôs à equipe de professores com a qual trabalha um estudo acerca do ensino de estratégias de leitura consideradas em Solé (1998): formular previsões e perguntas sobre o texto lido; esclarecer possíveis dúvidas e resumir as ideias do texto.
Após seis meses de utilização de tais estratégias, os professores observaram impacto positivo no desenvolvimento da competência leitora dos alunos.

De acordo com Solé (1998), podemos afirmar que tal impacto está relacionado ao fato de que, por meio das estratégias de leitura, o professor ensina aos alunos que

(A) ler é um procedimento, assim é relevante assistirem aos processos/modelos de leitura, verem e entenderem como o professor utiliza tais estratégias, como faz uma interpretação de texto.
(B) o resumo é um instrumento de avaliação, assim comprometem-­se com o estudo da leitura compartilhada em sala de aula, a fim de compreenderem o texto explorado com ajuda do professor.
(C) a leitura para simples deleite deve ser secundarizada, em favor dos estudos dos textos didáticos, os quais contêm e promovem o acesso ao conhecimento válido e que será útil para a vida adulta.
(D) a complexidade que caracteriza a leitura pode ser enfrentada, pois a professora formula perguntas 
sobre o texto que os fazem identificar a ordem precisa dos fatos para a elaboração do resumo.
(E) durante a leitura e o estudo do texto, também são avaliados, uma vez que o professor pontua positivamente as participações, faz elogios, premia os alunos mais atentos e que acertam as respostas.

02. (VUNESP/2013) Segundo as indicações de Isabel Solé (1998), o professor pode desenvolver boas estratégias durante a leitura de textos com seus alunos, entre elas:

(A) antecipações ou criação de expectativas sobre o texto.
(B) localização do nome do autor na capa do livro.
(C) identificação de referências a outros textos.
(D) avaliação das informações ou opiniões emitidas no texto.
(E) avaliação crítica do texto.

GABARITO

01 - A
02 - C

FONTE: http://simboraestudar.blogspot.com.br

Simulado: A criança na fase inicial da escrita. Alfabetização como processo discursivo - Ana Luíza Bustamante Smolka (2003)

Considere a situação que segue para responder às questões nº 1 e 2


Alunos egressos do Ensino Fundamental I matricularam-se em uma escola de Ensino Fundamental II, próxima. Os professores que receberam esses alunos encaminharam a seus ex-­professores dados de avaliação que revelavam dificuldade de leitura desses estudantes. A avaliação diagnóstica, realizada na escola de Ensino Fundamental II, explicitou que os ex-­alunos da escola de Ensino Fundamental I decodificavam perfeitamente quaisquer tipos de materiais escritos, mas não conseguiam compreendê-­los.
Os professores do Fundamental I concordaram que esse problema, expressivo entre os seus ex-­alunos, é também explícito entre os seus alunos atuais. Desse modo, revelaram interesse em estudar para superar o problema de ensino-aprendizagem identificado.

01. (VUNESP/2013) A direção/coordenação da escola, com a colaboração de um membro do Núcleo Pedagógico da Diretoria de Ensino, encarregado da alfabetização, promoveu, com os professores, análise crítica do trabalho pedagógico que desenvolvem, à luz de dois livros de Ferreiro (2010), Reflexões sobre alfabetização e Com todas as Letras, como também A criança na fase inicial da escrita de Smolka (2003).

Com essas ações de formação continuada, articuladas à reconstrução das práticas pedagógicas, os docentes dessa escola, de acordo com Ferreiro (2010) e Smolka (2003), passaram a conceber a alfabetização como

(A) domínio do código de transcrição da fala, o qual se dá por meio de cópias e exercícios de prontidão.
(B) lecto­-escritura, processo que sistematiza o ensino de letras, palavras e orações, iniciado com a entrada da criança na escola.
(C) instrução sistemática da escrita, produto escolar que deve ser ensinado por meio de exercícios de transcrição da fala.
(D) aquisição de um objeto cultural, por meio de problematizações nas quais as crianças gravam fonemas e 
grafemas.
(E) processo de construção de significados e conhecimentos, o qual se dá por meio de intensa atividade 
cognitiva da criança.

02. (VUNESP/2013) Considerando os estudos de Smolka (2003) e Geraldi (1996), os professores das turmas dos 1.º e 2.º anos dessa escola de Ensino Fundamental I propiciam a produção de textos às crianças, regularmente, ainda que não escrevam convencionalmente.
Foi necessário que os professores esclarecessem aos pais o abandono de práticas de alfabetização já conhecidas, uma vez que questionaram o porquê e a validade de as crianças escreverem, na escola, textos que sequer o professor consegue interpretar para corrigir.
As crianças produzem textos individualmente, em pares, em pequenos grupos e coletivamente (com toda turma), momento no qual os professores assumem a posição de escribas.

De acordo com Smolka (2003) e Geraldi (1996), tais situações pedagógicas de produção de textos são relevantes porque as crianças

(A) ampliam as suas possibilidades de interlocução naturalmente, de acordo com a sua maturação orgânica, o que exime o professor de intervir no processo.
(B) se esforçam para explicitar as suas ideias e usar a língua materna, aprendendo por meio de desafios, de exercícios de prontidão e memorização do alfabeto.
(C) ingressam em tenra idade nos anos iniciais do Ensino Fundamental e, portanto, no Brasil atual, o ensino da língua escrita materna pode ser assistemático.
(D) elaboram o conhecimento dinamicamente, e o professor medeia, intervem, reduzindo os espaços de interdiscursividade e interlocução na sala de aula.
(E) aprendem a escrever, escrevendo, usando e praticando a leitura e a escritura na escola, pois o ensino centrado no texto oportuniza o uso da língua materna.

03. (VUNESP/2013) Considere o relato a seguir.
Uma professora foi encorajada pelo diretor da escola a assumir uma turma de crianças de nove anos, considerada “muito difícil”. No início do ano, as crianças dessa turma tinham em comum: o fato de estudarem juntas desde o primeiro ano do ensino fundamental por residirem no mesmo bairro periférico, distante da escola, e utilizarem o mesmo transporte escolar; apresentarem muitas ocorrências disciplinares envolvendo os seus nomes no ano anterior; a informação de que se recusavam a realizar atividades de classe, que não liam nem escreviam convencionalmente; e a avaliação de que, em virtude das condições socioeconômicas de suas famílias, tendiam a perpetuar o ciclo de exclusão.
Motivado pelo diretor da escola, o coordenador apre-sentou como objeto de estudo, na reunião de professores, uma filmagem que registra um recente trabalho com essa mesma turma.
No vídeo, tais crianças insurgem organizadas em pequenos grupos, escrevendo textos individuais sobre a dificuldade de chegarem às suas casas, após as aulas, em um dia chuvoso, devido ao complicado acesso do ônibus às ruas estreitas e não asfaltadas. No vídeo, há diálogos que ora se multiplicam, ora são silenciados, porque as crianças folgam em poder consultar umas às outras. Assim, ouvem e ficam atentas a perguntas e respostas de colegas que opinam, se esforçam para ler e apontar erros nos textos de seus pares, compartilhando o que já sabem, oferecendo as suas respos-tas. A professora se vê muito ocupada porque as crianças estão engajadas intelectualmente. Recorrem a ela para que conflitos extenuantes, entre os pares, sejam mediados por “alguém que saiba escrever”. Solicitam que a professora os ajude a verificar se faltou algo, alguma letra ou palavra. Pedem que ela leia os seus escritos, a fim de que ouçam as suas próprias produções.
Apoiada na concepção de alfabetização de Smolka (2003), a professora da turma

(A) abriu espaço para que o conhecimento e a aquisição da escrita se construíssem por meio da interação e resgatou premissas da instrução formal da educação compensatória dos anos 60 e 70.
(B) gerou interlocução e excitação de crianças interessadas em participar, abrindo a oportunidade para a professora se eximir de catalisar opiniões, problematizar e articular ideias.
(C) concebeu a alfabetização como prática discursiva e as-sumiu que a alfabetização das classes populares se presta a descrever a realidade sociocultural dos indivíduos, embora não a transformá-la.
(D) criou situações de intensa interação verbal, trabalhando o processo de leitura e escritura na interdiscursividade e abrindo espaço para a emergência da escritura como prática discursiva.
(E) logrou que a escrita integrasse o habitus e a possibilidade, a necessidade e o gosto, reforçando a condição sociocultural dos alunos e contemporizando práticas de alfabetização.
GABARITO

01 - E
02 - E
03 - D

FONTE: http://simboraestudar.blogspot.com.br/

Simulado: Ensinar a ler, ensinar a compreender - Tereza Colomer & Ana Campos (2002)

01. (VUNESP/2013) Em uma escola de Ensino Fundamental I, inserida num contexto social carente de espaços e de oportunidades culturais, o fechamento da biblioteca por falta de profissional disponível para assumir a coordenação de seu funcionamento levou os professores a debaterem com a direção/coordenação a importância da biblioteca escolar, especialmente para os alunos dos anos iniciais. Baseando-se em Colomer (2002), reorganizaram a biblioteca da escola de modo a oferecer às crianças a oportunidade de frequentarem um ambiente que seja


(A) silencioso, quebrando a rotina do trabalho escolar, na medida em que podem sair da sala de aula e realizar pesquisas, utilizando livros que lhes possibilitem obter informações adicionais face à incompletude de seus livros didáticos.
(B) lúdico e sirva essencialmente à espontaneidade das manifestações infantis, uma vez que, nos anos iniciais, deve ser preservada como um dos locais onde elas convivam umas com as outras, livres do controle e pressão exercidos pelos adultos.
(C) um lugar central de conhecimento, no qual experimentem a leitura como instrumento que lhes proporcione o acesso sem intermediários a um mundo amplo de possibilidades de saber e exerçam sua vontade de escolha.
(D) pedagógico, com formato próprio dos ambientes de trabalho intelectual, para que aprendam a disciplina, e o valor dos estudos, reconhecendo o empenho dos colegas mais compenetrados que expressam seriedade, dedicação e prazer em ler.
(E) modernizado, com acesso a computadores conectados à internet, uma vez que a leiturização na sociedade do conhecimento não pode prescindir da tecnologia, cuja vantagem sobre os livros é permitir a seleção de informações muito rapidamente.

GABARITO

01 - C

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Simulado: Reflexões sobre alfabetização - Emília Ferreiro (2010)

01. (VUNESP/2013) Analise o relato a seguir para responder à questão.

A criança chegou em nossa escola aos nove anos e não sabia ler nem escrever convencionalmente, depois de ter passado por duas escolas de ensino fundamental. Como quem pede desculpas, a mãe esclareceu que a criança frequentou por quatro anos a educação infantil e que teve esse cuidado de colocar a criança na escola desde muito cedo porque ela não sabe ler e escrever, logo não poderia ajudar o filho em casa. Revelando muita preocupação, tirou cuidadosamente folhas e cadernos da criança de uma sacola. Observamos que as práticas pedagógicas na primeira escola enfatizaram uma série de atividades de prontidão. A criança por quase um ano realizou atividades diferenciadas dos demais colegas da turma, o que a desestimulou. Entristecida, foi matriculada em uma segunda escola. O caderno da segunda escola era 
recheado de cópias extensas de textos com letra de forma, ou bastão. Em determinado momento de nosso diálogo, a criança nos interrompeu, informando que, se alguém ditasse as letras do alfabeto, ela conseguiria, às vezes, sim, escrever.

De acordo com Ferreiro em Com todas as letras(2010) e em Reflexões sobre alfabetização(2010):

(A) escrever é decodificar e compreender as funções da língua escrita na sociedade, objetivo ausente dos programas de alfabetização.
(B) a criança pode conhecer o nome (ou o valor sonoro convencional) das letras, e não compreender exaustivamente o sistema de escrita.
(C) se o professor concebe a escrita como um sistema de representação, concebe a sua aprendizagem como a aquisição de uma técnica.
(D) crianças copistas experientes compreendem o modo de construção do que copiam, mas não escrevem convencionalmente.
(E) se o professor concebe a escrita como um código de transcrição, converterá a alfabetização em uma aprendizagem conceitual.

GABARITO

01 - B

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Simulado: O construtivismo na sala de aula - César Coll

1. (VUNESP/2013) Na concepção construtivista da aprendizagem e do ensino, segundo Coll et alii (2006), a escola


(A) preocupa-se unicamente com o desenvolvimento cognitivo dos educandos, daí o trabalho com as competências cognitivas.
(B) contribui para o desenvolvimento global dos educandos, incluindo as capacidades de equilíbrio pessoal e de inserção social.
(C) desconsidera o caráter social e socializador que alguns teóricos procuram impor a ela, passando a preocupar-se com a instrução dos alunos.
(D) enfatiza o caráter ativo da aprendizagem, aceitando que esta é fruto de uma construção na qual intervém apenas o sujeito que aprende.
(E) contrapõe a aprendizagem ao desenvolvimento, tendo ciência de que é preciso primeiramente que a criança amadureça para que possa aprender.

02. (VUNESP/2013) Para Mauri, em Coll (2006), aprender consiste em construir conhecimento que já existe na cultura (social e historicamente elaborado). É justamente esse processo de elaboração pessoal que permite que o sujeito desenvolva sua mente, seu pensamento e, em suma, suas diferentes capacidades, vivenciando uma aprendizagem significativa.
Para que isso ocorra, o professor deverá

(A) proporcionar atividades a serem realizadas pelo aluno de maneira solitária, justamente para garantir
a internalização dos saberes culturais implicados, sem interferências, representando aquilo que foi
aprendido.
(B) proporcionar uma aprendizagem com memorização compreensiva do conteúdo, o que permite ao aluno
reproduzir posteriormente, em situações similares, o que foi aprendido, aumentando sua autoestima.
(C) corrigir os erros dos alunos e, a partir deles, mostrar a alternativa correta e solicitar que a copiem para
fixar o conteúdo de forma a permitir maior reflexão sobre o estudo realizado e evitar os mesmos erros.
(D) oferecer desafios para que os alunos utilizem os conhecimentos que já possuem, problematizando
a realidade em que vivem, buscando respostas na interação com outros, construindo novos conhecimentos e a si mesmos.
(E) solicitar aos alunos que participem de forma ativa da aula, sempre com sua condução firme, a qual, pela
superioridade da posição docente, pode garantir o ensino correto daquilo que pretende em sala de aula.

GABARITO

01 - B
02 - D

FONTE:http://simboraestudar.blogspot.com.br/2013/10/simulado-o-construtivismo-na-sala-de.html

Simulado: Parecer CEE nº 67/1998 - Normas Regimentais Básicas para as Escolas Estaduais

Clique aqui para baixar o Parecer CEE nº 67/1998 - Normas Regimentais Básicas para as Escolas Estaduais


1. (VUNESP/2013) Durante o conselho de classe e série, os professores de uma determinada escola de ensino fundamental impediram a aluna Isabela de participar, pois, segundo eles, a idade mínima para participar do conselho é de 15 (quinze) anos, e Isabela tem apenas 14.

Conforme o Parecer CEE n.º 67/1998, artigo 21, a atitude dos professores foi

(A) acertada, pois a lei realmente determina a idade mínima de 15 (quinze) anos.
(B) equivocada, pois a lei determina a idade mínima de 14 (catorze) anos.
(C) correta, pois os alunos não podem participar, seja qual for sua idade.
(D) incorreta, pois a participação dos alunos independe de sua idade.
(E) rigorosa, pois, embora a lei determine a idade mínima de 15 (quinze) anos, um pouco de bom senso resolveria o conflito.

2. (VUNESP/2013) Ao abordar as Normas Regimentais Básicas para as Escolas Estaduais, no artigo 2.º, afirma-se que o Regimento de cada unidade escolar, para dar tratamento diferenciador a aspectos administrativos e didáticos que assegurem e preservem o atendimento às suas características e especificações, deverá ser

(A) encaminhado à Secretaria da Educação.
(B) vistado pelo Supervisor da respectiva escola.
(C) acompanhado pela comunidade escolar.
(D) estudado pelas Associações de Pais e Mestres.
(E) submetido à apreciação do Conselho de escola e aprovação da Delegacia de Ensino.

3. (VUNESP/2013) O artigo 17 preconiza que o Conselho de escola tomará suas decisões, respeitando

(A) o Projeto Político-Pedagógico, a Supervisão Escolar e os representantes da Associação de Pais e Mestres.
(B) a vontade soberana das famílias, os princípios da gestão democrática e a Lei de Diretrizes e Bases.
(C) os princípios e diretrizes da política educacional, da proposta pedagógica da escola e a legislação  vigente.
(D) o exposto na Lei de Diretrizes e Bases, a Associação de Pais e Mestres e a Diretoria de Ensino.
(E) a vontade dos alunos, o interesse dos professores e de suas Associações, assim como o Projeto Político-Pedagógico.

4. (VUNESP/2013) O artigo 29 dispõe que o plano de gestão é o documento que traça o perfil da escola, conferindo-lhe identidade própria, na medida em que contempla as intenções comuns de todos os envolvidos, norteia o gerenciamento das ações intra-escolares e operacionaliza a proposta pedagógica.

§ 1.º – O plano de gestão terá duração

(A) bianual.
(B) quadrienal.
(C) semestral.
(D) anual.
(E) trimestral.

GABARITO

1 - D
2 - E
3 - C
4 - B

FONTE: http://simboraestudar.blogspot.com.br/2013/10/simulado-parecer-cee-n-671998-normas.html

Simulado livro: Educação Inclusiva com os Pingos nos Is - Rosita Edler Carvalho

Responda às questões de números 1 a 3 com base na obra e no texto de Rosita Edler Carvalho.


Percorrendo os marcantes períodos da história universal, de certa forma, podemos afirmar que a pedagogia da exclusão tem origens remotas, condizentes com a concepção de homem e de mundo que estivesse em vigor.

1. (VUNESP/2013) Na Antiguidade Primitiva,

(A) o pensamento pedagógico grego destacou-se e, até hoje, é estudado e apontado como de singular avanço.
(B) a educação era essencialmente prática, espontânea, calcada na imitação e na verbalização.
(C) a educação integral incluía a formação do corpo e do espírito do homem, entendido como sujeito do processo educativo.
(D) a contribuição do pensamento romano foi significativa e influenciou os pensadores modernos.
(E) a educação era apenas para os nobres, os guerreiros,e os escravos constituíam as classes inferiores.

2. (VUNESP/2013) Na Idade Média,

(A) a educação era igual para todos, voltada para o cotidiano, todos eram alunos e todos eram educadores.
(B) houve uma verdadeira revalorização das ideias pedagógicas greco-romanas e do restabelecimento da cultura do corpo.
(C) a educação integral era para o clero e para a nobreza; os trabalhadores aprendiam pela tradição oral que contemplava, apenas, a cultura da sobrevivência.
(D) a cultura clássica cedeu espaço a uma nova ideologia inspirada no espiritismo e na religião dos escravos.
(E) as marcantes descobertas exerceram influências sobre 
as ideias pedagógicas, porém a educação era para a burguesia.

3. (VUNESP/2013) Na Idade Moderna,

(A) houve a ascensão de uma nova e poderosa classe que se opunha aos modelos vigentes; o homem, mais interessado pela natureza, desenvolveu estudos em várias áreas do conhecimento.
(B) surgiram as primeiras universidades, apesar de esse longo período sombrio ser considerado por muitos como a idade das trevas.
(C) as ideias pedagógicas medievais conciliaram a fé com a enorme e valiosa bagagem greco-romana, sendo que as obras clássicas eram reproduzidas pelos copistas, nos conventos.
(D) apesar da mensagem cristã de amor ao próximo como a si mesmo, a educação estava restrita ao clero e à nobreza.
(E) houve valorização das ideias educacionais, o que tornou a educação mais prática e restabeleceu a cultura do corpo, que não representava preocupação dos educadores.

4. (VUNESP/2013) De acordo com Rosita Edler Carvalho, o diagnóstico, como prática que ainda é exercida com a finalidade de triagem do alunado,

(A) é uma das alternativas mais evidentes para facilitar a implementação da educação inclusiva.
(B) mostra a conveniência de patologizar as deficiências e as dificuldades de aprendizagem.
(C) serve para os procedimentos de aferição da aprendizagem dos alunos com deficiência e transtornos globais do desenvolvimento.
(D) é o instrumento de identificação que permite remover as barreiras atitudinais e pedagógicas.
(E) tem sido uma das mais sérias barreiras que temos enfrentado para a implementação da educação inclusiva.

5. (VUNESP/2013) Conforme Carvalho (2005), “inclusão como desejável e necessário movimento para melhorar as respostas educativas das escolas para todos, com todos e para toda a vida, deve preocupar-se com

(A) a remoção das barreiras para a aprendizagem e para a participação.
(B) o não envolvimento dos responsáveis pela saúde escolar.
(C) o efetivo diagnóstico psicopedagógico multiprofissional.
(D) os esforços dos sistemas de ensino para a aquisição de mais material.
(E) a contratação de professores mais jovens e comprometidos.

GABARITO

1 - B 
2 - C
3 - A
4 - E
5 - A

FONTE:http://simboraestudar.blogspot.com.br/2013/09/simulado-livro-educacao-inclusiva-com.html

Simulado: Avaliação mediadora: uma prática da construção da pré-escola a universidade. Jussara Hoffman. (VUNESP)

1. (VUNESP/2013) Numa concepção mediadora de avaliação, de acordo com Hoffmann, a(s)


(A) subjetividade tanto na elaboração quanto na correção de tarefas avaliativas constitui um problema que tem de ser solucionado urgentemente.
(B) tarefas avaliativas cumprem seu papel quando os erros do aluno e as dúvidas do professor são eliminados definitivamente da sala de aula.
(C) avaliação na escola, em função de seu caráter seletivo e constatativo, precisa ser aplicada em um momento terminal.
(D) tarefas avaliativas deveriam ter o caráter problematizador e dialógico, proporcionando momentos de troca de ideias.
(E) atividade avaliativa, quando bem elaborada, permite ao professor atribuir pontos às tarefas realizadas pelos alunos, a partir do número de acertos.

2. (VUNESP/2013) Na perspectiva da avaliação mediadora, de acordo com Hoffmann, avaliar é, dentre outras coisas,

(A) corrigir tarefas e provas do aluno para verificar respostas certas e erradas, a fim de garantir a evolução contínua dele.
(B) analisar teoricamente as manifestações dos alunos em situações de aprendizagem, para acompanhar suas hipóteses acerca de determinados assuntos.
(C) aplicar verificações periódicas para deliberar sobre a aprovação ou reprovação do aluno em cada série ou nível de ensino.
(D) verificar as tarefas feitas no caderno pelo aluno, a fim de se atribuir uma nota em cada momento ou etapa do processo de ensino-­aprendizagem.
(E) diagnosticar, em momentos pontuais e determinados, o nível de desempenho em relação aos conteúdos transmitidos pelo professor.

GABARITO

1 - D
2 - B

FONTE:http://simboraestudar.blogspot.com.br/2013/09/simulado-livro-avaliacao-mediadora-uma.html

Simulado livro: Ética e competência. Terezinha Azerêdo Rios

1. (VUNESP/2013) De acordo com Rios, é correto afirmar que


(A) a contradição é inerente à escola, pois, ao mesmo tempo, ela mantém e transforma a sociedade.
(B) as diversas instituições sociais não têm como objetivo primordial a preservação e a transmissão da cultura.
(C) o processo de educar não pode ser definido como processo de transmissão de cultura, não é essa a função da escola.
(D) a educação é atribuição única e exclusiva da escola, não estando presente em todas as instituições sociais.
(E) a escola enquanto instituição tem sido, na sociedade capitalista, o espaço de inserção dos sujeitos nos valores da classe dominada.

2. (VUNESP/2013) Rios defende o ponto de vista de que a escola

(A) tem sido eficiente e eficaz, pois, atualmente, tem estado a serviço da classe oprimida, veiculando a ideologia dessa classe.
(B) é a alavanca da mudança social, porque, por estar fora da dinâmica social, ela pode mudar a estrutura da sociedade.
(C) é o espaço de transmissão sistemática do saber historicamente acumulado pela sociedade, fonte de apropriação da herança social.
(D) falha em sua função social porque tem apenas reproduzido os valores da sociedade capitalista no âmbito escolar.
(E) possui autonomia absoluta, por isso não pode funcionar como “aparelho” privilegiado para a inculcação ideológica.

3. (VUNESP/2013) Rios, referindo­-se ao trabalho de boa qualidade e competente a ser feito pela docência, afirma que a dimensão __________________ diz respeito à orientação da ação, fundada nos
princípios do respeito, da solidariedade e da justiça, na direção da realização de um bem coletivo.
Assinale a alternativa que, de acordo com a autora, preenche corretamente a lacuna do texto.

(A) ética
(B) política
(C) antropológica
(D) técnica
(E) estética

GABARITO

1 - A
2 - C
3 - A

FONTE:http://simboraestudar.blogspot.com.br/2013/09/simulado-livro-etica-e-competencia.html

Simulado: Parâmetros Curriculares Nacionais - Adaptações Curriculares

Clique aqui para baixar "Parâmetros Curriculares Nacionais: Adaptações Curriculares"


1. (VUNESP/2013) Segundo Documento do MEC/SEF 1998, “a análise de diversas pesquisas brasileiras identifica tendências que evitam considerar a educação especial como um subsistema à parte e reforçam o seu caráter interativo na educação geral. Sua ação ________________ permeia todos os níveis – educação infantil, ensino fundamental, ensino médio e educação superior, bem como as demais modalidades – educação de jovens e adultos e educação profissional.”

O termo que preenche, corretamente, a lacuna é:

(A) transversal
(B) natural
(C) articulada
(D) proximal
(E) conjunta

2. (VUNESP/2013) De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais: Adaptações Curriculares (1998), a concepção de currículo relaciona princípios e operacionalização, teoria e prática, planejamento e ação. Desse modo, é correto afirmar que

(A) abrange o diagnóstico dos alunos com deficiência e uma programação especial para cada um deles, especificando suas diferenças para frequentar as classes regulares.
(B) inclui, desde os aspectos básicos que envolvem os fundamentos filosóficos e sociopolíticos da educação
até os marcos teóricos e referenciais técnicos e tecnológicos que a concretizam na sala de aula.
(C) pode ser visto como um roteiro obrigatório sobre o que, quando e como ensinar; o que, como e quando
avaliar.
(D) viabiliza a operacionalização do Projeto Político-Pedagógico, obrigando, para os portadores de deficiência, as atividades educativas e as formas de executá-las.
(E) atende aos anseios dos pais quanto à formação profissional dos alunos portadores de necessidades especiais.

3. (VUNESP/2013) Segundo Documento MEC/SEF (1998), as Adaptações Curriculares realizam-se em três níveis:

(A) no nível individual, nas atividades extraclasse, na formação inicial dos professores.
(B) no projeto pedagógico, no currículo desenvolvido na sala de aula e no nível individual.
(C) na formação continuada dos professores, nas atividades artísticas, na atenção aos pais.
(D) no nível geral, no desenho universal, no âmbito da supervisão escolar.
(E) no nível social, na ação familiar, na profissionalização da pessoa com necessidades especiais.

4. (VUNESP/2013) Assinale a alternativa que corresponde às adaptações de acesso ao currículo.

(A) Evitar o uso de sistemas de comunicação alternativos para os alunos impedidos de comunicação oral.
(B) Fornecer prótese para auxiliar a deambulação.
(C) Adotar um padrão de ensino e de aprendizagem específicos para o aluno, na operacionalização dos conteúdos curriculares.
(D) Priorizar atividades complementares específicas para o aluno, individualmente ou em grupo.
(E) Criar condições físicas ambientais e materiais para o aluno na sua unidade escolar de atendimento.

5. (VUNESP/2013) De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais – Adaptações Curriculares, a escola para todos requer uma dinamicidade curricular que permita ajustar o fazer pedagógico às necessidades dos alunos. Isto requer que

(A) os sistemas educacionais modifiquem as suas atitudes e expectativas em relação a esses alunos.
(B) a formação dos professores contemple a especificidade dos alunos e de suas expectativas.
(C) os alunos de inclusão se adaptem às escolhas curriculares de suas respectivas turmas.
(D) as famílias dos alunos incluídos aceitem todas as proposições curriculares da escola, independentemente
das características infantis.
(E) as definições da clientela escolar sejam mais específicas e que se suprimam as adaptações curriculares.

6. (VUNESP/2013) São adaptações curriculares significativas, no que se refere à avaliação:

(A) introdução de atividades complementares às previstas e organização do espaço.
(B) organização didática e introdução de atividades complementares às previstas.
(C) modificação de técnicas e instrumentos de avaliação e sequenciação de tarefas.
(D) eliminação de objetivos básicos e aquisição de mobiliário específico necessário.
(E) eliminação de critérios gerais de avaliação e modificação dos critérios de promoção.

7. (VUNESP/2013) São adaptações curriculares não significativas de currículo, no que se refere a objetivos e conteúdos:

(A) priorização de objetivos e eliminação de conteúdos secundários.
(B) introdução de atividades complementares às previstas e adaptação dos materiais.
(C) adaptação de técnicas e instrumentos e priorização de objetivos.
(D) modificação da seleção dos materiais previstos e nova sequenciação.
(E) adaptação dos materiais e modificação dos critérios de promoção.

GABARITO

1 - A
2 - B
3 - B
4 - E
5 - A
6 - E 
7 - A

FONTE:http://simboraestudar.blogspot.com.br/2013/10/simulado-parametros-curriculares.html

Simulado livro: 10 novas competências para ensinar. Philippe Perrenoud (VUNESP)

1. (VUNESP/2013) Em conformidade com o ponto de vista defendido por Perrenoud (2000), pode-se afirmar que


(A) participar da administração da escola foge inteiramente ao escopo da função do professor, não faz parte de seu papel.
(B) os professores são os únicos atores chamados a construir novas competências.
(C) encorajar uma instituição a ter um projeto e, ao mesmo tempo, controlá-la minuciosamente é uma incoerência.
(D) uma instituição escolar, no setor público, é uma empresa independente e autônoma.
(E) o projeto de uma instituição de ensino é “político” da mesma maneira que o projeto de um partido político.

2. (VUNESP/2013) De acordo com Perrenoud, formar para as novas tecnologias é

(A) ensinar o uso de softwares atuais de navegação no World Wide Web.
(B) fornecer acesso gratuito e de boa qualidade à Internet, pondo fim à exclusão digital.
(C) instrumentalizar os alunos para que consigam uma boa colocação no mercado de trabalho.
(D) disponibilizar manuais que permitam ao aluno dominar as configurações do hardware.
(E) formar o julgamento, o senso crítico, o pensamento hipotético e dedutivo do aluno.

3. (VUNESP/2013) Com relação à concepção e à administração de situações-problema, de acordo com Perrenoud (2000), pode-se afirmar que

(A) uma situação-problema organiza-se em torno de conteúdos específicos definidos pelo currículo oficial.
(B) a solução da situação-problema deve ser avaliada de forma objetiva, por meio de testes que atendam a critérios bem definidos pelo professor.
(C) o trabalho da situação-problema funciona como um debate científico dentro da classe, estimulando os conflitos sociocognitivos potenciais.
(D) a situação-problema tem validade somente quando os alunos dispõem, desde o início, dos meios ou instrumentos para a solução buscada.
(E) o estudo, em uma situação-problema, deve organizar-se em torno de uma questão abstrata, que possibilite pesquisas aprofundadas.

4. (VUNESP/2013) De acordo com Perrenoud (2000), “entre os recursos mobilizados por uma competência maior, encontram-se, em geral, outras competências de alcance mais limitado” (p. 16). Assim, a cada competência principal, algumas competências mais específicas são associadas. Considere as seguintes competências específicas relativas à atuação docente:

I. estabelecer relações entre as atividades de aprendizagem propostas aos alunos e as teorias que lhes são subjacentes;
II. ter uma visão de longo prazo sobre os objetivos do ensino;
III. planejar e propor situações de aprendizagem ajustadas ao nível e às possibilidades dos alunos;
IV. observar e avaliar os alunos em situações de aprendizagem de acordo com uma abordagem formativa.

Em seu conjunto, elas fazem parte de uma das dez competências prioritárias à formação dos professores apontadas pelo autor, a saber:

(A) participar da administração da escola.
(B) desarticular a representação comum do ensino.
(C) modernizar o sistema educativo em seu conjunto.
(D) administrar a progressão das aprendizagens dos alunos.
(E) negociar um projeto de formação comum com os outros professores.

5. (VUNESP/2013) Segundo Perrenoud, “[...] sob as aparências da continuidade, as práticas pedagógicas mudam lenta, mas profundamente.
Ao longo das décadas, elas:

(A) exigem uma disciplina cada vez mais estrita, deixando pouca liberdade aos alunos”.
(B) vinculam-se mais à adaptação do aluno à sociedade, um pouco menos ao desenvolvimento da pessoa”.
(C) concebem progressivamente o ensino como uma sucessão de lições, desconsiderando a organização
de situações de aprendizagem”.
(D) direcionam-se a um planejamento didático mais rígido, sem negociação com os alunos, e desconsiderando ocasiões e aportes imprevisíveis”.
(E) visam cada vez mais frequentemente a construir competências, para além dos conhecimentos que mobilizam”.

6. (VUNESP/2013) Ao se referir às 10 características de uma situação-problema, Perrenoud (2000) afirma que esta funciona como um “debate científico dentro da classe, estimulando os conflitos _____________ potenciais”.

Assinale a alternativa que, de acordo com o autor, preenche corretamente a lacuna do texto.

(A) violentos
(B) desestruturantes
(C) psíquicos
(D) sociocognitivos
(E) intrapsíquicos

07. (VUNESP/2013) Segundo Perrenoud (2000), a noção de competência designa uma capacidade de mobilizar diversos recursos cognitivos para enfrentar um tipo de situação.
Dentre as situações apresentadas, assinale aquela que se refere à competência de “Organizar e dirigir situações de aprendizagem”.

(A)  A professora Sandra propôs à turma do 9.º ano um projeto em que pudesse representar um programa da “Era de Ouro do Rádio”. Ela formou grupos de alunos que ficaram responsáveis pela organização, criação e apresentação de: rádio-novela, jingles, entrevista, notícias e músicas. Esse trabalho demandou dois bimestres de estudos e pesquisas com a orientação de professores de diversas áreas.

(B) O professor João, ao perceber que os alunos não tinham um comprometimento no cuidado do patrimônio público, e continuamente depredavam a escola com pichações, propôs à direção da escola que se criasse uma comissão, constituída pelos próprios alunos, para fiscalizar as ações dos colegas em horários de maior circulação deles pelos ambientes livres da escola.

(C)  A professora Michele, ao perceber que alguns de seus alunos tinham grande dificuldade em leitura e escrita, propôs para a equipe gestora que fossem organizados, uma vez por semana, grupos de apoio para sanar as dificuldades desses alunos.

(D) O professor Fábio é um profissional que acredita muito no envolvimento dos pais dos alunos para o bom desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem. Assim, semanalmente, ele chama os familiares de alguns de seus alunos para colocá-los a par do desempenho de cada um, independente do rendimento ou nível em que o aluno se encontra.

(E)  O professor Henrique, preocupado com o bom desempenho dos seus alunos, e pensando na fragilidade da sua formação inicial, propôs para os seus colegas de escola a formação de um grupo para o estudo das teorias da educação que pudessem contribuir para a organização de boas situações de aprendizagem.

GABARITO

1 - C
2 - E
3 - C
4 - D
5 - E
6 - D
7 – A

FONTE:http://simboraestudar.blogspot.com.br/2013/09/simulado-livro-10-novas-competencias.html

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